colégios

Muitas vezes é-nos difícil perceber como é que os portugueses sempre pagaram os seus impostos e agora o país está como está. A culpa não é deste ou daquele político em específico, é de muitos. Nesta reportagem da TVI podemos perceber a ambiguidade entre o poder político e uma empresa que possui colégios privados.


Volto a dizer: a culpa do IVA a 23% na restauração, dos cortes nos subsídios e de toda a austeridade em que vivemos não é nem um bocadinho de Vitor Gaspar ou da Troika.
É de anos de corrupção descarada que desviaram milhares de milhões do dinheiro dos contribuintes, e pior do que isso, de um protecionismo que o estado ofereceu aos seus amigos que acabou por arruinar a economia.

9 comentários:

  1. Está a querer dizer que toda a política deste governo é justificável? Importa estudar um pouco de história e ideologias. Perceberá que estamos perante convicções ideológicas, justificados com "estes gajos viviam acima das suas possibilidades". Prova que a crise não é portuguesa, está, claramente, no impasse que vive a Europa. Anos de desindustrialização dos EUA e da Europa faz acontecer uma crise destas, aliada a mercados loucos e não controlados. E mercados liberais é claramente a ideologia do Gaspar e companhia. Relembro que Salazar também apareceu para colocar as contas em ordem, ficando a populaça pobre mas isso não interessava. E para ditador já lá temos o pseudo licenciado Relvas. Aproveito para informar que a maior despesa do Estado são os juros da dívida e as despesas com pessoas (funcionários, reformas, etc).

    Cumprimentos.

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  2. Caro leitor, obrigado pelo comentário. :)
    O que se passa é que se critica sistematicamente este governo sem que surjam alternativas (o renegociamento da dívida não depende de nós, mas sim dos credores).
    Eu acho que tudo isto é um problema de base do nosso país, que vive de pequenas ilegalidades e cunhas alheias. Vejo isso no meu dia-a-dia.
    Por isso, acho que a política deste governo é justificável. Porque é a possível nesta altura.
    Tem razão em citar Salazar, pois herdámos dele o protecionismo económico eu impede a nossa economia de evoluir. Eu espero que o Ministério da Economia encontre forma de nos tirar desta recessão e nos ponha no caminho do crescimento económico. Para mim, é a única hipótese para sairmos deste pesadelo que dura há quase uma década.
    Se este governo tem uma ideologia liberal, não acredito. Não tem coragem para isso. O orçamento de estado foi feito com base no aumento da receita. Mas eventualmente quem for governo nos próximos anos vai ter de reduzir o estado. Não por vontade ideológica, mas por necessidade. Não sei qual é o limite de impostos possíveis de serem exigidos a uma população, mas parece que estamos quase lá.

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  3. A alternativa não significa necessariamente renegociar a dívida. Há caminhos diferentes, ideologias diferentes. Sim, é ideológico o que se passa. Os homens acreditam num Estado para ajudar só os coitadinhos, a Saúde para os pobrezinhos e a Educação medíocre oferecida pelo Estado novamente para os coitadinhos. É a pior sociedade que podemos ter mas nem quero imaginar que isso venha acontecer apesar de já ver alguns sinais bem claros. Compreendendo a sua opinião, devo aconselhar (sem qualquer gozo ou desprezo) que olhe para seu redor e tente perceber que as pessoas vivem mal, muito mal. A profissão que tenho leva-me a contactar todos os dias com famílias, famílias essas que vivem momentos dramáticos, fome e miséria. Dito isto, a carga de impostos foi claramente ultrapassada e nenhum ser humano deve passar por este sofrimento. Por outro lado enquanto a resposta não for europeia, o crescimento económico não acontecerá e tal como previsto a Alemanha (essa que defende a austeridade custe o que custar) irá entrar em recessão caso o caminho seja o mesmo. A receita do gaspar falhou este ano, no próximo ano falhará. É óbvio. Fala em 10 anos de erros? E os anos de Cavaco Silva, quando até fundos europeus desapareceram? A história deixa marcas e os 8 anos de Cavaco deixaram a maior marca ...negativa. Para finalizar, hoje existe liberdade, em Portugal, liberdade económica, o problema reside nos maus empresários que só pensam em enriquecer, desprezando o valor dos trabalhadores. E olhe que não sou comunista. Sou um realista. Um aparte, verifique que o governo anterior quis diminuir os apoios ao ensino privado (a propósito daquele pseudo jornalismo de investigação da TVI) caiu o Carmo e trindade, chegou este governo e até apoiou mais ainda. Enfim, concluindo nada desta tecnocracia, não política, é justificável. Cump.

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  4. O que será que o governo podia mais fazer para tirar os portugueses da pobreza? Eu creio que os grandes sacrificados desta crise são os que pertencem à classe média. O governo não mexeu nos escalões mais baixos e até criou programas de apoio aos que menos têm.
    Vitor Gaspar está a apagar um incêndio. A longo prazo eu só espero que a nossa economia floresça. A Europa não vai querer voltar a sustentar consumidores de capital alheio como nós e a Grécia no futuro.

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  5. Mas foi a Europa que fomentou o fim da produção e os empréstimos para tudo. Paga a Europa por aquilo que fomentou. A classe média sofre, os pobres sofrem (ver notícias todos dias). Há casos de pessoas, com filhos que viram cortadas para metade os apoios do Estado, apoios de subsistência, pessoas essas que já tinham enormes dificuldades, não classe média. Desculpe dizer-lhe isto mas conheço casos concretos, todos dias, apelo ao seu bom senso para também estar atento. Solidariedade é necessária. E não a caridadezinha como a criação das cantinas sociais, as pessoas merecem alguma dignidade.

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  6. O governo a tirar os portugueses da pobreza!!??
    O governo não mexeu nos escalões mais baixos e até criou programas de apoio aos que menos têm.

    Oh Zé Carlos, em que mundo é que tu vives!?
    E eu a pensar que eras um jovem informado...


    João.

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  7. Numa situação como a atual, o governo não consegue obviamente atender a todos os pedidos. Porque não há dinheiro para tudo. Nem forma de o obter. Posto isto, veja-se o que tem feito o Ministério da Solidariedade e Segurança Social. http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/linha-de-credito-social-credito-social-instituicoes-sociais-crise-dificuldades-ultimas-noticias/1391926-1730.html (entre muitas outras)
    A maior consequência desta crise é o empobrecimento da classe média. Mas claro, todos são de certa forma afetados.
    Eu tento, mais do que matar o mensageiro, procurar perceber a origem da crise e como em vez de assobiarmos para o ar e dizer que isto é apenas má vontade do Sr. Gaspar podemos ajudar a construir um país melhor em que estas situações limite não aconteçam.

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  8. Grande lavagem cerebral. Tás bonito, tás...
    Daqui a um ano falamos sobre "O governo tirar os portugueses da pobreza"...

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  9. Podemos falar, mas eu nunca disse isso. Só perguntei o que o governo mais podia fazer para que a crise não afetasse tanto os mais pobres. Porque o OE 2013 faz-se à custa da classe média. Não estou a elogiar ou a criticar, são factos.

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