Faz hoje cinco anos que a A Voz do Mar anunciou para esse ano o início das obras no fosso.
Um jornal que tantos pensam estar desactualizado afinal anda a dar as notícias com anos de avanço.
Projecto já foi apresentado
RECUPERAÇÃO DO FOSSO DA MURALHA DE PENICHE ARRANCA ESTE ANO
O Instituto Portuário dos Transportes Marítimos, IPTM, apresentou no passado dia 17, o projecto de recuperação e requalificação ambiental do Fosso da Muralha de Peniche. A apresentação decorreu durante a visita a esta cidade piscatória do Secretário de Estado dos Assuntos do Mar, aquando da inauguração das obras marítimas do porto. A obra, dividida em três fases terá um custo total de cerca de 4 milhões de euros e os trabalhos inicias deverão arrancar até ao final do ano.
A apresentação do projecto esteve a cargo da Consulmar, empresa responsável pela elaboração do projecto de execução que tem por objectivo central a recuperação e valorização ambiental do Fosso da Muralha e do espaço envolvente, que se encontram extremamente degradados.
O projecto prevê a limpeza e dragagem de cerca de 120.000 m3 de Iodos e sedimentos poluídos, para além da recuperação da margem nascente do fosso e a construção de uma eclusa de modo a permitir um pano de água permanente no fosso, permitindo assim a entrada de embarcações neste canal em qualquer estado da maré.
De acordo com o documento apresentado está também prevista a remoção de algumas estruturas de travessia do fosso, entretanto, degradadas e a sua substituição por duas novas pontes pedonais e uma rodoviária.
Será ainda removida a actual comporta instalada junto à ponte nova e que se encontra desactivada há largos anos.
As obras de recuperação incluem assim o saneamento de toda a área com limpeza da linha de água em condições ambientalmente enquadráveis na legislação em vigor, a construção de uma nova ponte rodoviária, junto à chamada "ponte velha", em substituição da existente, a substituição do local da actual comporta por uma nova ponte pedonal, a construção de uma eclusa, no início do fosso. junto ao Forte das Cabanas e a constituição de uma zona tipo sapal localizada a norte, junto ao antigo campo de futebol do GDP que irá desaparecer.
A elaboração deste projecto e respectivo EIA - Estudo de Impacte Ambiental foi —rodeada de especiais cuidados dado estar-se em presença de um Monumento Nacional (a Muralha), cuja integridade não poderia ser posta em causa", referem os autores do projecto.
Entretanto, questões como a qualidade da água no fosso após a intervenção e potencial património arqueológico da zona foram igualmente objecto de estudos aprofundados. Todo este trabalho preparatório foi acompanhado por uma comissão envolvendo, entre outros, o IPTM, a Câmara Municipal de Peniche, o Ministério do Ambiente e o IPPAR.
Os trabalhos do projecto de execução são desenvolvidos em três fases: numa primeira fase, de Estudo Prévio, foram já executados os trabalhos preparatórios, como o diagnóstico da situação presente e a recolha de elementos de campo, para além dos estudo prévio das várias obras a projectar. Numa segunda fase, também já executada, foi elaborado o Estudo de Impacte Ambiental, estudo que virá a ser alvo de submissão a um procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA). Neste momento aguarda-se, para breve, o parecer do Instituto do Ambiente relativo a uma decisão que aponta para a confirmação de que as intervenções propostas, se traduzem em impactes negativos pouco significativos.
Depois da Avaliação de Impacte Ambiental, processo que decorrerá num período mínimo de 4 meses, o projecto entrará finalmente na fase de Execução e Processos de Concursos das Empreitadas, cujo prazo de execução é também de cerca de 4 meses. Feitas as contas, e se tudo decorrer dentro dos timings previstos, as obras poderão arrancar no terreno no final deste ano.
Eduardo Martins, presidente do IPTM, refere que, depois da aprovação do Estudo de Impacte Ambiental, a próxima etapa será a da discussão pública desta importante obra ambiental para a requalificação de uma zona nobre da cidade de Peniche, num processo em que este instituto se compromete discutir com a população e a autarquia local.
Luísa Inês
Manifesto 2010
ResponderEliminarCom os meus maiores pedidos de desculpa de entrar nas caldeiradas de Peniche de talvez forma incorrecta .Estar contempladas nestes pogramas de investimentos nao quer dizer que se tornem realidade nestes 10 anos .
Vejemos a falta de honestidade intelectual e moral de quem promove e aceita bandeiras verdes ambientais quando Peniche e' a Cidade do Distrito de Leiria em que o ambiente esta' mais degradado,mais poluente e um perigo para a saude publica com descargas para rio e mar a ceu aberto.Quando as mentiras que nunca foram realidade nos diversos pogramas de energia do mar ,eolicas nas ilhas Berlengas e em Peniche nao teem passado de meras propagandas politicas de deixar dormir o " Boi " Quando a maioria dos programas idealisados neste ultimo reinado em Peniche 90% nao tiveram solucao nem esta' nada ha' vista na sua conclusao .
Quando possivelmente se vao gastar ? quase um milhao de euros nas praias para que alguns turistas capitalistas tenham mais condicoes para poderem admirar aquilo que ate' agora os iluminados de Peniche nao nos poderam roubar , AS NOSSAS BELEZAS NATURAIS
Enquanto os naturais e os residentes de Peniche nao teem vagar de ir para as nossas praias pois teem que trabalhar fora de portas e regressar no mesmo dia para ainda poderem movimentar o pouco comercio que por aqui ainda existe
Enquanto os pobres e os indigentes conseguem manter um nivel de vida superior em relacao a' populacao trabalhadora de Peniche .
Enquanto as autoridades deixam levar as valencias que fazem falta no Hospital de Peniche .
Enquanto houver e farsa do novo hospital o CHON que faz servico numa gaveta de secretaria algures nas Caldas da Rainha , pomposamente anunciadas no Jornal que activamente revela um Ze' Povinho que nao sabe ler mas que sofre agruras imensas para manter uma digindade que a pouco e pouco vai perdendo.
Enquanto o Governo Central nao for incomodado com as reclamacoes justas de que quem diz que tem o dever de olhar pelos direitos e garantias do Povo de Peniche deveria fazer para que algo de novo aconteca para melhorar a situacao catratrostica em que Peniche vive a situacao nao se inverte.
Mas e' aqui que o nosso governante local tem o seu trunfo :
Quanto menos fazer complicar o governo central com os complicados e graves problemas que o Povo esta envolvido melhor acolhimento tera para que a longo prazo tenha promessas que so' sao promessas de um advir que nunca chega , e o deixa andar continua com a cumplicidade de todos .
Aqui fica mais um desabafo do Homem que Fala So'
Com as melhores saudacoes Democraticas do
Manuel Joaquim Leonardo
Peniche Vancouver Canada
P. S.
Ha' um parque da etnia cigana na freguesia de Atouguia da Baleia situado num pinhal que penso eu e' de propriedade da nova empresa Idal enre a Horta Pronta e a retunda da antiga Porto de Lobos . Seria boa ideia como essa etnia nao querer em Peniche fazer a sua intregacao com a comunidade local juntar -se aos seus conterraneos
E' de fazer notar que sempre os acompamentos ciganos sempre foram autorizados desde ha' muitos anos possivelmente seculos nas areas dessa freguesia.
Mas tambem nao sera' de esquecer que nessa freguesia existia uma fabrica de guano desde muito decadas e quando foi construida nova fabrica essa freguesia correu com ela do seu territorio e assim foi fazer boa visinhanca aos hoteis situados a' entrada de Peniche !.