Atrás desta rua irá nascer um dia um conjunto de edifícios, cuja descrição aqui segue:
Há dois séculos atrás este espaço era um terreno de cultivo (no centro da imagem):
Há uma questão interessante que se prende com o facto de a parede um dos blocos fazer um certo ângulo com a estrada quando tinha espaço para ser paralela:
Outra questão se prende com o facto desta fábrica ter tido uma central elétrica entre 1948 e 1950. Será que as três torres que lá existiam estavam relacionadas com esse fim? É apenas uma suposição...
No fim, ficámos com vários barracões (um deles convertido em estação de autocarros e posteriormente em loja dos trezentos), posto de transformação da EDP e serviços administrativos da fábrica, cuja demolição está neste bonito GIF:
Isto leva-nos para o próximo tema, que é a demolição destes meninos, entre Junho de 2006 e Março de 2007:
Ficou somente o edifício da EDP, e com o tempo a vegetação reclamou o local para si:
E como tudo na vida tem um fim exceto a salsicha que tem dois, este ano o posto da EDP foi à vida:
E foi a história de um quarteirão... Amor, guerra, traição e vingança não são bem os fortes desta história mas de vez em quando tenho de meter aqui um post maiorzito senão perco a clientela. Tenho bastantes ideias para mais assuntos que gostava de dissecar aqui no blog, mas o tempo é escasso e gostava de, dentro dos meus limites, fazer uma coisa com o mínimo de fidelidade e conteúdo. Até lá, continuaremos à base de emparedamentos, pinturas e citações. O que não sendo muito, chega para dar a ideia que o autor do blog é um grande artista e come livros ao pequeno almoço (dá-me jeito para meter o blog no currículo).
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