Artigo da Sábado.
Miguel Vilar percorria a A5 quando uma pedra da calçada
salta do pavimento e o atinge na cabeça, deixando-o um mês em coma.
Ana Maria Freire passava debaixo da ponte 25 de Abril quando
em virtude de obras no tabuleiro lhe cai um parafuso em cima. Levou cinco pontos
e nas mudanças de tempo sente dores e comichão na cabeça.
Alberto Gonçalves estava sentado num parque público quando
uma árvore desaba deixando-o à beira da morte. Esteve três semanas em coma,
deixou de poder trabalhar e hoje anda com dificuldade.
Comum a todos os casos: a justiça absolveu todas entidades
responsáveis e as vítimas tiveram de acartar sozinhas os custos das hospitalizações e todos os outros danos provocados.
Ou o país foi criado a uma sexta-feira 13 e está condenado a
uma maré que nos ataca sem que possamos fazer nada para o evitar ou a justiça portuguesa é tão eficiente a
apurar responsabilidades como uma motosserra a aparar a barba.
Sem comentários:
Enviar um comentário