Ainda por aqui? LOL
Vê-se mesmo que vocês não têm SWAG.
Como veem, continuo jovem, e prova disso é o trabalho que passo a mostrar:
#yolo
Hey!
Vendi a alma e recomecei o Caldeirada Penicheira no Facebook. Apesar de tudo, prometo tentar manter o nível.
Vendi a alma e recomecei o Caldeirada Penicheira no Facebook. Apesar de tudo, prometo tentar manter o nível.
caldeirada de património
Baluarte da Ponte
Meio-Baluarte de São Vicente
Linha dos Moinhos
Forte da Luz
Convento do Bom Jesus
Capela de Santo António
Fortaleza de Peniche
Não quero culpabilizar ninguém nem vejo estas fotos com tristeza, antes são a prova do enorme potencial turístico subaproveitado em Peniche. Com o excelente caso de turismo medieval e temático em Óbidos, veraneante e gastronómico na Nazaré e cultural e desportivo em Cascais, Peniche precisa de tirar partido de todos os seus recursos para se afirmar como importante destino turístico no Oeste.
Neste blog partilhei alguns dados que refletem o raro espólio histórico de que esta cidade é feita, e quis assim motivar-nos para a sua preservação e valorização. Os meus textos vão continuar aqui nas internetes, sobretudo nas secções que estão na coluna do lado direito.
Até à próxima e boas caldeiradas!
Meio-Baluarte de São Vicente
Linha dos Moinhos
Forte da Luz
Convento do Bom Jesus
Capela de Santo António
Fortaleza de Peniche
Não quero culpabilizar ninguém nem vejo estas fotos com tristeza, antes são a prova do enorme potencial turístico subaproveitado em Peniche. Com o excelente caso de turismo medieval e temático em Óbidos, veraneante e gastronómico na Nazaré e cultural e desportivo em Cascais, Peniche precisa de tirar partido de todos os seus recursos para se afirmar como importante destino turístico no Oeste.
Neste blog partilhei alguns dados que refletem o raro espólio histórico de que esta cidade é feita, e quis assim motivar-nos para a sua preservação e valorização. Os meus textos vão continuar aqui nas internetes, sobretudo nas secções que estão na coluna do lado direito.
Até à próxima e boas caldeiradas!
algarve exportador limitada
Muito havia a dizer sobre a influência que a indústria conserveira em Peniche teve nos fluxos migratórios e desenvolvimento económico que Peniche viveu no decorrer do século XX, mas não serei a pessoa certa para fazer esse trabalho. Vou-me limitar a fazer uma pequena análise da evolução urbanística do local onde existiu a fábrica.
Até à instalação da fábrica em 1920, a zona era constituída por campos agrícolas (como referências temos a Igreja da Ajuda marcada com 14 e a Capela do Calvário com 15) :
Em 1938 (antes de uma remodelação segundo os planos de António Varela) esta era a planta da fábrica na resolução possível:
O mais importante é percebermos como a fábrica estava relativamente isolada da população, mas já tinha ajudado a definir em parte o que é hoje o Largo do Pocinho.
A empresa foi à falência na década de 80, sendo esta foto de uma década depois:
Através dela podemos perceber qual era a dimensão dos diferentes edifícios da fábrica. A zona mais a oeste no entanto já não tinha telhado nesta altura.
Por fim chegamos aos tempos atuais, em que o grosso da fábrica foi demolido, sendo visíveis as marcas das construções:
Feita esta análise mais aérea, vamos aterrar e percorrer a zona:
Esta delimitação em frente das antigas casas dos operários no Largo do Pocinho é estranhada por João Avelar, que invoca o primeiro mapa que coloquei para defender que esta zona é do domínio público. Já Francisco Germano Vieira diz desconhecer onde pára o Pocinho em si.
A fábrica já foi demolida, mas algumas das suas paredes exteriores ainda existem e são uma constante por todo o espaço:
Nesta última foto podemos ver que os quintais das moradias aproveitaram as paredes da fábrica. É um fenómeno engraçado que costuma acontecer com as muralhas medievais (e aconteceu em Peniche com as muralhas orientais, mas em bom tempo as construções foram eliminadas).
A chaminé, cuja preservação se deve ao zelo do executivo camarário da altura, é o vestígio mais flagrante da antiga fábrica, e um ótimo exemplo de que a preservação do património não tem de comprometer totalmente os novos usos que o espaço venha a ter.
caldeirada repescada #11 as construções menos oportunas da cidade
Peniche é uma terra com muito potencial turístico, que podia ser melhor explorado. Parte da culpa têm os erros urbanísticos que foram sendo cometidos ao longo do tempo e destruíram significativamente a beleza da cidade. Esta lista faz um apanhado das construções que no meu entender mais contribuíram para a cidade não ser mais bonita e causar pior impressão nos turistas.
Edifício Berlenga
Este clássico mamarracho é a primeira entrada nesta lista. Não faz nenhum sentido haver um prédio tão alto.
Edifício Verde Mar
Uma desgraça do mesmo género que a anterior.
Prédio da União dos Bancos
Já falei muita vez dele mas vale sempre a referir as linhas verticais, a cota elevada, enfim, nada a ver com a Avenida do Mar.
Prédios no centro
Há dias um colega meu que tinha visitado Peniche dizia-me como a minha terra era mesmo feia.
Esta má imagem fica na cabeça dos visitantes porque nos anos 80 e 90 o centro da cidade foi estragado por prédios que além de feios têm uma cota ridiculamente alta que não tem nada a ver com o perfil das outras construções.
Esta moda parece já ter acabado mas a cidade ainda vai por muitos anos sofrer as consequências.
Pavilhões da prisão política
Estão no meio do nosso monumento mais visitado e são feios que doem.
Eu percebo que pela sua cor política seja um tema sensível para este executivo, mas que um dia alguém faça alguma coisa quanto a isto. Quanto mais bulldozers meter, melhor.
Capitania e Segurança social
Uma estupidez completa construir em cima da muralha. É uma das entradas rodoviárias em Peniche e tem um ar de desprezo pelo património nada encantador.
Restaurante Nau dos Corvos
Passámos a ter a vista tapada num lugar que era das nossas melhores mais valias.
Clube Naval
A cota não é alta, o local também não é delicado. Se tapa a panorâmica que era a principal atração da zona mais frequentada da cidade? Sim, mas não é relevante.
Se quem gere o planeamento urbano apenas decide pela cota e área de construção então metemos uns computadores a fazer o trabalho e poupamos uns trocos. Daqui a amanhã o turismo vai todo para a Nazaré ou Santa Cruz, mas agora há mais coisas a fazer do que perder tempo com pormenores.
Edifício Berlenga
Este clássico mamarracho é a primeira entrada nesta lista. Não faz nenhum sentido haver um prédio tão alto.
Edifício Verde Mar
Uma desgraça do mesmo género que a anterior.
Prédio da União dos Bancos
Já falei muita vez dele mas vale sempre a referir as linhas verticais, a cota elevada, enfim, nada a ver com a Avenida do Mar.
Prédios no centro
Há dias um colega meu que tinha visitado Peniche dizia-me como a minha terra era mesmo feia.
Esta má imagem fica na cabeça dos visitantes porque nos anos 80 e 90 o centro da cidade foi estragado por prédios que além de feios têm uma cota ridiculamente alta que não tem nada a ver com o perfil das outras construções.
Esta moda parece já ter acabado mas a cidade ainda vai por muitos anos sofrer as consequências.
Pavilhões da prisão política
Estão no meio do nosso monumento mais visitado e são feios que doem.
Eu percebo que pela sua cor política seja um tema sensível para este executivo, mas que um dia alguém faça alguma coisa quanto a isto. Quanto mais bulldozers meter, melhor.
Capitania e Segurança social
Uma estupidez completa construir em cima da muralha. É uma das entradas rodoviárias em Peniche e tem um ar de desprezo pelo património nada encantador.
Restaurante Nau dos Corvos
Passámos a ter a vista tapada num lugar que era das nossas melhores mais valias.
Clube Naval
A cota não é alta, o local também não é delicado. Se tapa a panorâmica que era a principal atração da zona mais frequentada da cidade? Sim, mas não é relevante.
Se quem gere o planeamento urbano apenas decide pela cota e área de construção então metemos uns computadores a fazer o trabalho e poupamos uns trocos. Daqui a amanhã o turismo vai todo para a Nazaré ou Santa Cruz, mas agora há mais coisas a fazer do que perder tempo com pormenores.
originalmente publicado em 29 de abril de 2013
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